Atualmente o Brasil vive uma crise econômica e política que atingiu a todos de forma significativa. A taxa de desemprego não para de subir nos últimos meses e com ela cresce também o número de infratores que aproveitam das piores situações para trapacear e arrancar dinheiro do máximo de pessoas possível.
Nesse período de dificuldades muitos criminosos utilizam meios disponíveis, principalmente na internet, para aplicar golpes relacionados a dívidas dos consumidores que assustados e inadimplentes acabam caindo.
Pensando na segurança em primeiro lugar, listamos alguns tópicos para despertar nos leitores uma maior atenção e cuidado, principalmente neste momento, com possíveis golpes virtuais que podem ser evitados.
Preste atenção!
- Instale um bom antivírus no seu computador;
- Sempre que receber alguma mensagem de cobrança não click em nada até que tenha certeza de que se trata de algo seguro e confiável;
- Busque identificar mensagens relacionadas à cobrança coercitiva ou cadastros de crédito negativo que carregam armadilhas destinadas a roubo de informação. Por mais bem feita que seja sempre há erros que podem revelar que se trata de um golpe;
- Dezenas de variações de spam contendo código malicioso apelam para mensagens como “boleto em atraso” ou “intimação extrajudicial para quitação de dívida”. Mesmo que você esteja inadimplente não abra de imediato, veja se a mensagem realmente corresponde à sua dívida. Muita gente no desespero click sem ao menos perceber que não se trata do seu banco, por exemplo;
- Além de apelar para a temática de inadimplência, o spam atrelado à crise vem usando também a promessa de bons negócios como a “solicitação de orçamentos”, em que o anexo supostamente lista os itens que a “empresa remetente” está adquirindo (muitas vezes empregando nomes de grandes companhias). Um exemplo é o spam com o assunto “Cotação N. 964785”, que indica trazer um anexo com tomada de preços que, na verdade, serve para a instalação do malware (vírus).
É importante saber que Intimações judiciais ou qualquer forma de cobrança ostensiva via e-mail não têm qualquer valor judicial e devem ser ignoradas pelo internauta.
Caso esteja realmente em dúvida e se sinta muito inseguro, os destinatários desses e-mails devem procurar alguma forma de contato telefônico com a suposta fonte, mas não deve, em nenhuma hipótese, tentar abrir o anexo ou mesmo responder o e-mail.
Assim esperamos ajudá-lo a ficar atento e evitar correr riscos.