A profissão de Técnico de Segurança Patrimonial é relativamente nova e teve seu regulamento aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) em novembro de 2020.
Este cargo deve abrir um leque maior no mercado de trabalho dentro da segurança privada e corporativa, que vem crescendo de forma exponencial, principalmente, no Brasil.
O relator, deputado Sanderson (PSL-RS), recomendou a aprovação. “Como se trata de matéria já aprovada pela Câmara dos Deputados, cabe-nos apenas optar entre o texto original e o substitutivo do Senado, que se mostra mais adequado no momento”, explicou o Deputado.
Enquanto o profissional Técnico de Segurança do Trabalho exerce a atividade voltada à saúde do trabalhador, a nova regulamentação oficializa no mercado o profissional técnico de segurança patrimonial, com as atribuições de um Gestor da área.
Como há um número grande de faculdades que estão formando tecnólogos em Segurança Pública e Privada, alguns deles sem regulamento específico quanto à área onde eles poderão atuar, o projeto em questão abrange de forma mais específica os cursos Técnicos de Segurança Patrimonial, o que vai depender da grade curricular de cada instituição de ensino para que os profissionais formados possam se enquadrar no novo projeto e serem reconhecidos.
Conforme o texto aprovado é, entre outras, atribuições do técnico de segurança patrimonial:
- Planejamento, organização, supervisão e operacionalização dos serviços de segurança patrimonial em empresas;
- Organização, controle e fiscalização dos serviços de vigilância privada, próprios de empresa ou prestados por terceiros.
Hoje na área da segurança as empresas têm muita dificuldade na hora do registro de encaixar as atribuições do colaborador ao cargo correto. Isso ocorre justamente pela falta opções disponíveis, por isso é comum ver profissionais de segurança com funções compatíveis e cursos específicos da área, porém, com cargos administrativos em carteira.
A proposta será agora analisada pelo Plenário da Câmara dos Deputados. As chances de aprovação são enormes considerando que o Brasil tem muitas empresas de Segurança privada e, consequentemente, este movimento no setor abrirá mais vagas, cursos e interesse do público por esta área que é tão importante na sociedade.